Liderança situacional é o termo que trata da maturidade das relações chefe x liderado. As sucessivas etapas são, de E1 para E4,
determinar – persuadir – compartilhar – delegar.
A figura tem muitas dezenas de anos, mas a maioria das organizações não se dá conta de que é imprescindível desenhar esta evolução – do E1 até o E4 – para cada relação chefe-subordinado, ou líder – liderado.
Quando se procura organizar uma lista de pendências – ou seja, de tarefas que precisam ser feitas – a tarefa fica muito simpificada se considerarmos, corretamente, a liderança situacional.
É muito fácil comandar pessoas que, quando assumem um prazo, o cumprem. E gera uma burocracia enlouquecedora ou inútil quando forçamos as pessoas a assumirem prazos curtos, ou elas próprias não sabem dimensioná-los, ou, pior, não sabem como se organizar para cumpri-los.
Os prazos podem ser compridos – desde que sejam cumpridos. Prazos curtos, que não são reais, não ajudam a ninguém – e atrapalham, demais, TODOS os que dependem deles.
Como passar de um estágio para o seguinte? Em algumas empresas, fizemos as pessoas assinarem cheques como se fosse um 5 w 1 h. Tinham que anotar no canhoto, e manter o controle dos seus prazos. Quem recebia o cheqe, o depositava num banco. O prometedor podia pedir o seu extrato, sempre que achasse importante.
A semelhança entre cuidar dos prazos como cuido do dinheiro torna a brincadeira bem interessante.
Até o dia em que tivemos que quebrar o sigilo bancário do chefe…