Quantas vezes você escuta a expressão “impulsionar mudanças”? É uma mensagem muito afirmativa, a intenção de fazer acontecer não importa como. Mas eu me pergunto se o conceito de impulsionar é a raiz do problema de muitas iniciativas que fracassam em atingir as expectativas.
Impulsionar, me parece, forçar outras pessoas a seguir uma direção a qual elas não querem seguir. Sem contar que, assim que a “força” que impulsiona a mudança for removida, as pessoas voltarão a fazer da maneira que preferem. Impulsionar mudanças, por tanto, é trabalho duro e demanda esforços contínuos.
Aristóteles resumiu o seu entendimento do que é necessário para alcançar e manter mudanças, ele disse:
“Nós somos o que nós fazemos repetidamente. Excelência, por tanto, não é um ato mas um hábito”.
Em outras palavras, para fazer com que uma mudança se concretize permanentemente, é necessário desenvolver os hábitos e atitudes corretas. Por que? Porque é improvável que essa seja mantida de maneira forçada.
Liderança, por outro lado, é ganhar o suporte e confiança de pessoas que acreditam que é a coisa certa a ser feita. Os hábitos serão criados porque seu efeito é prazeroso e recompensador. Desenvolver os hábitos desejados na equipe com sucesso requere liderança, e não um chefe agressivo. Isso depende da articulação de objetivos e o comprometimento desde o topo da organização, assim como engajamento, envolvimento e capacitação de todos, em todos os níveis, para fazer a diferença. É preciso que indivíduos sejam reconhecidos pela sua contribuição à equipe e a empresa.
Envolver funcionários com uma boa liderança para dar suporte às mudanças e aprimoramento de performance é a solução.
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