A busca de soluções

Fig. 6.1

 
Quando estamos buscando um conhecimento que não temos, podemos ter sido motivado por uma estratégia de desenvolvimento, ou por uma necessidade real, aqui-e-agora.
Participei de várias buscas de conhecimento mais organizadas, algumas poucas vezes alinhadas, formalmente, ao planejamento estratégico da organização.
Foi só a partir da década de 90, com a compreensão do que hoje chamamos de gestão pela qualidade, que eu, definitivamente, deixei de buscar o conhecimento por impulsos de curiosidade ou de gosto pela tecnologia que o sustentava.
E ainda foi preciso que, em 1992, eu assumisse que a Qualidade estava a serviço da Estratégia – e não o contrário…

 
Vou lembrar alguns esforços organizados, apresentados em diversos capítulos deste livro:

• o mapeamento dos Centros de Saber, ou Fontes de Conhecimento (3);
• diversas iniciativas para elevar o nível de conhecimento de nossos técnicos:
  • encontros (4.4)
  • sínteses (5)
  • cursos de tecnologia (5.1)
  • formação de trainees (5.3);
• acesso à tecnologia que nos era barrada por questões legais ou econômicas (2.4, 7.2, 7.3);
• a análise de valor sobre o que denominávamos produtos de marca (6.6);
• as oportunidades de inovação na construção de novas instalações (8.2);
• o PDTec – Programa de Desenvolvimento Tecnológico (6.1).

Várias destas iniciativas se destinaram a abastecer nossos estoques de conhecimento – o que representou, sempre, um risco de geração de novos ativos ociosos.

 
Na maioria das vezes, no entanto, o novo conhecimento foi adquirido no processo de busca de soluções para problemas reais, do aqui-e-agora.
Partindo de problemas reais, é mais fácil atribuir um valor ao problema – e, com isto, dimensionar os recursos que podemos investir na solução.

 
Esta deve visar, inicialmente, os estoques de conhecimento da empresa.
Esgotados estes, os Centros de Saber já catalogados.
A última alternativa, sempre, deve ser a busca do conhecimento original, por criação própria – assunto que será tratado no próximo capítulo.
 
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