O desânimo e a frustração ocorrem quando o colaborador se sente perdido, sem saber o que esperam dele, para onde ele está indo, e quando não tem o suporte necessário para enfrentar as dificuldades. Claro que não podemos depender dos outros para justificar nossas motivações, mas é bem verdade que algumas pessoas de sucesso podem nos inspirar ou estimular, porém ao final das contas, a vontade de fazer está em cada um.
Nossa forma de agir na vida segue um roteiro, primeiro sentimos; depois pensamos; em seguida, falamos e, por fim, agimos. No meio desse processo existe a intuição, somos esse conjunto de ações, e nem sequer percebemos como e quando elas acontecem. Todos temos dentro de nós a vontade para sermos animados, entusiasmados e alegres, nascemos com a chama da motivação, que pode virar um “incêndio” de entusiasmo.
Segundo P.Yong, no livro de Dinah Martins, “Psicologia da Aprendizagem”, p.86, o estado da motivação explica todas as ações dos homens e dos animais, do porque do comportamento que procede de impulsos.
Assim ele considera a motivação sob três aspectos, energético, teológico e genético, no primeiro a motivação é representada como descarga de energia, como as contrações no estomago vazio por exemplo. No segundo aspecto, consideram-se as atividades que exprimem direção do comportamento em vista de fins definidos. E no ultimo aspecto é considerado os motivos como resultado de experiências individuais do passado. Yong menciona que nenhuma dessas formas de interpretação de motivação, isoladamente poderá ser considerada satisfatória.
Algumas empresas decidem implantar algum programa motivacional, mas muitas vezes não obtém resultados positivos. Talvez seja a falta de coerência entre discurso e prática para incentivo dos comportamentos, manutenção e desenvolvimento dos mesmos, que advém da falta de planejamento. Por exemplo, empresas que incentivam comportamentos de inovação não podem ser reativas a novas ideias. Deve haver coerência entre discurso e prática. Se a empresa deseja determinados comportamentos, deve criar condições para que esses comportamentos surjam e se desenvolvam. Muitas vezes, as empresas adotam, por modismo, ações sem o planejamento e cuidados adequados, e quando se age assim, o resultado pode ser muito pior do que não ter feito nada. Isso significa que ter uma cultura e valores organizacionais alinhados, treinamentos, programas de incentivo com premiações e reconhecimento, devem estar alinhados com a estratégia geral da empresa desde sua concepção.
A solução do problema motivacional da empresa de um modo geral está no seu diagnóstico e de um e planejamento de medidas que possam ir ao encontro das necessidades de quem trabalha, quer nas aspirações psicológicas, quer na necessidade de ordem física. Não economize elogios se a pessoa fez por merecê-los; ao elogiar, faça-o com sinceridade e convicção e, se possível, diante de outras pessoas. Isso provocará um efeito positivo em todos. Mas, quando for repreender ou chamar a atenção de alguém, faça-o sempre em particular, sem a presença de outras pessoas. Com isso, você estará preservando o orgulho e ou auto-respeito e dessa forma será atingido o objetivo de melhorar ainda mais o ambiente de trabalho entre os funcionários, direção e clientes da empresa.<]]>
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