Vamos supor que precisamos contratar 10 pessoas para uma determinada função. Vamos iniciar fazendo um recrutamento de 50 pessoas, para deste grupo selecionar os 10 melhores.
Vamos iniciar examinando o caso A.
A superfície da elipse representa os 50 recrutados. Dependendo de como os recruto, o percentual de bons (aceitáveis, pelos meus requisitos) varia, e muito. Se eu coloco anúncio num jornal, o percentual de bons será menor do que uma pesquisa feita por head-hunter qualificado. No exemplo, a parte verde claro representa os aceitáveis (bons)que resultaram do meu processo de recrutamento , cerca de 30% do total recrutado.
Se o meu processo de seleção é neutro (linha vertical da figura A), o percentual de pessoas que eu admito (à direita da linha) guarda a mesma proporção do todo. Se a proporção de bons era de 30%, estarei admitindo 3 bons e 7 ruins.
Observe o caso B: o meu processo de seleção já é melhor, eu consigo admitir 5 bons e 5 ruins (comparando as cores claro/escuro à direita da linha).
No caso D – que deveria ser muito raro – o pessoal selecionado tem percentualmente mais ruins do que os 70% dos recrutados (aproximadamente 9 dos 10, pela figura).
Este raciocínio é extremamente importante: um processo de recrutamento barato pode me sair muito caro, não só por exigir uma gasto maior na seleção, mas até pelo turn-over dos ruins que acabei admitindo no meu processo.
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