Dois exemplos demonstram com muita clareza o que é raciocínio estratégico.
Faça o teste, submetendo uma plateia a duas perguntas, ganhando quem responder a duas corretamente, no menor tempo:
-1- Temos dois frascos iguais, com igual quantidade de líquidos diferentes (200 ml), porém com a mesma cor e nenhum odor. Se tiro duas colheres com 15 ml do frasco A, e as coloco no frasco B, misturo bem e, em seguida, tiro duas colheres com 6 ml do frasco B, e as coloco no A… Qual dos dois frascos ficou mais poluído?
-2- Num campeonato de tênis com 80 participantes, organizamos as chaves de modo a ter o mínimo número de jogos eliminatórios (chaves). Quantos jogos precisaremos realizar para apurar o campeão?
No primeiro caso, quem conhece um pouco de álgebra e lógica rapidamente monta uma equação com os mililitros informados…
No segundo caso, quem tem prática em organizar chaves rapidamente desenha as chave e conta o número de jogos até chegar ao campeão.
Quem é estratégico, é ainda mais rápido.
No primeiro caso, a poluição é a mesma, porque a quantidade de poluidor num frasco é exatamente a quantidade que foi retirada do outro, e vice-versa. Não tem como ser diferente.
No caso 2, ele dirá prontamente que são 79 jogos. Para apurar o campeão preciso eliminar 79 competidores, cada eliminação é feita num jogo, logo…
Raciocínio estratégico é pensar de lá para cá, e não de cá para lá – que é o raciocínio incremental, veneno mortal para quem quer abrir novos caminhos…
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